AVALIAÇÃO DA TRATABILIDADE DO EFLUENTE SANITÁRIO DA ETE “VÓ PUREZA”, CAMPINAS-SP, UTILIZANDO O POLÍMERO DE ACÁCIA NEGRA ATRAVÉS DE BIOENSAIOS DE TOXICIDADE AGUDA EVALUATION OF THE SANITARY EFFLUENT TRACTABILITY OF THE “VÓ PUREZA” ETE, CAMPINAS-SP, USING BLACK ACACIA POLYMER THROUGH ACUTE TOXICITY BIOASSAYS

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Alessandra Ayres de Oliveira
André Augusto Gutierres Fernandes
Laira Lúcia Damasceno de Oliveira
Maira Alcântara Proença
Odete Rocha
Sara Cristina Antunes

Resumo

O crescimento populacional e os processamentos industriais, causam, seja por baixa eficiência do tratamento físico-químico ou até mesmo a falta dele, sérios impactos negativos ao sistema público de esgotamento sanitário. Em consequência a biota aquática é afetada, uma vez que estes efluentes causam alterações de natureza física e química, muitas vezes irreversíveis. Neste contexto, o presente estudo propôs a avaliação da eficácia do pré-tratamento de amostras de efluentes sanitário da ETE “Vó Pureza”, utilizando coagulante orgânico de origem de fontes renováveis por meio de ensaios de toxicidade aguda com as espécies Lemna minor (macrófita aquática) e Ceriodaphnia silvestrii (microcrustáceo) em condições de laboratório. Adicionalmente foram efetuadas análises físicas e químicas do efluente que permitiram interpretar os resultados mais eficientemente. Os resultados obtidos de coagulação/floculação mostraram uma remoção da carga orgânica (99,71% da turbidez), 45,5% da DBO e 47,94% da DQO, e um incremento de 500% de oxigênio dissolvido no efluente. Os resultados dos testes ecotoxicológicos mostraram eficiência preliminar do polímero no tratamento do efluente, uma vez que se observou a redução da imobilidade de Ceriodaphnia silvestrii, e o aumento de área foliar, crescimento de raiz e conteúdo em clorofila para a macrófita Lemna minor, após exposição ao efluente tratado quando exposto. Os resultados sobre a remoção de contaminantes utilizando o polímero Acácia negra parece indicar um processo promissor, no entanto, são necessários estudos complementares para aperfeiçoar este método de utilização de extratos de plantas como tratamento de efluentes, para a remoção de diferentes poluentes químicos.


 

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Como Citar
Oliveira, A. A. de ., Fernandes, A. A. G. ., Oliveira, L. L. D. de ., Proença, M. A. ., Rocha, O. ., & Antunes, S. C. . (2022). AVALIAÇÃO DA TRATABILIDADE DO EFLUENTE SANITÁRIO DA ETE “VÓ PUREZA”, CAMPINAS-SP, UTILIZANDO O POLÍMERO DE ACÁCIA NEGRA ATRAVÉS DE BIOENSAIOS DE TOXICIDADE AGUDA: EVALUATION OF THE SANITARY EFFLUENT TRACTABILITY OF THE “VÓ PUREZA” ETE, CAMPINAS-SP, USING BLACK ACACIA POLYMER THROUGH ACUTE TOXICITY BIOASSAYS. Revista Brasileira De Meio Ambiente &Amp; Sustentabilidade, 2(2), 28–56. Recuperado de https://rbmaes.emnuvens.com.br/revista/article/view/203 (Original work published 8º de abril de 2022)
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Alessandra Ayres de Oliveira, SANASA CAMPINAS

Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária pela Universidade São Francisco (USF), Técnica em Química pela ETECAP.  SANASA Campinas-SP. E-mail: alessandra-ayres@hotmail.com

André Augusto Gutierres Fernandes, UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO - USF

Químico com Licenciatura Plena pela Universidade São Francisco (2004), Mestre (2007) e Doutor (2010) em Engenharia Mecânica pela UNICAMP, na área de materiais para aplicação eletrossíntese de peróxido de hidrogênio e degradação de compostos orgânicos. Possui Pós-Doutoramento (2010-2013) pelo Instituto de Química de São Carlos da USP (IQSC-USP), com parceria no Laboratório de Diamantes e Materiais Relacionados (DIMARE) no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Professor e Pesquisador na Universidade São Francisco - USF (2008-2021), Coordenador do Curso de Engenharia Química (2013-2016). Membro e Líder do Grupo de Pesquisa em Meio Ambiente e Sustentabilidade até 2021 (USF). E-mail: andre.beati@usf.edu.br

Laira Lúcia Damasceno de Oliveira, UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO - USF

Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2006), mestrado em Ciências da Engenharia Ambiental (2010), doutorado em Ciências (2014), ambos pelo Programa de Pós-graduação em Ciências da Engenharia ambiental, Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. Doutorado sanduíche no Departamento de Biologia, Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, Campus de Santiago, Universidade de Aveiro, Portugal. Atualmente é docente e Pesquisadora na Universidade São Francisco (2015- Atual). E-mail: laira.oliveira@usf.edu.br

Maira Alcântara Proença, UFSCar

Licenciatura Plena em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de São Carlos campus São Carlos. Mestre em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos. Doutora em Ciências na área de concentração em Ecologia e Recursos Naturais pelo programa de Ecologia e Recursos Naturais da UFSCar (São Carlos). E-mail: maira_proenca@hotmail.com

Odete Rocha, UFSCar

Licenciatura Em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de São Carlos (1975), mestrado em Ecologia pela Universidade de São Paulo (1978) e doutorado em Zoology pela University of London (1983). Atualmente é professora titular do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva da Universidade Federal de São Carlos e professora colaboradora sem vínculo empregatício da Escola de Engenharia de São Carlos (Universidade de São Paulo). E-mail: doro@power.ufscar.br

Sara Cristina Antunes, FCUP

Doutorada em Biologia (2007) e Mestre em Ciências das Zonas Costeiras (2001) pela Universidade de Aveiro. Atualmente é Investigadora Auxiliar no CIIMAR - Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental. Presidente da Comissão de Acompanhamento do Mestrado em Ecologia e Ambiente (2016/17) e membro da Comissão Científica do mesmo mestrado desde o ano letivo 2017/18. FCUP. E-mail: scantunes@fc.up.pt