AVALIAÇÃO DA TRATABILIDADE DO EFLUENTE SANITÁRIO DA ETE “VÓ PUREZA”, CAMPINAS-SP, UTILIZANDO O POLÍMERO DE ACÁCIA NEGRA ATRAVÉS DE BIOENSAIOS DE TOXICIDADE AGUDA EVALUATION OF THE SANITARY EFFLUENT TRACTABILITY OF THE “VÓ PUREZA” ETE, CAMPINAS-SP, USING BLACK ACACIA POLYMER THROUGH ACUTE TOXICITY BIOASSAYS
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Resumo
O crescimento populacional e os processamentos industriais, causam, seja por baixa eficiência do tratamento físico-químico ou até mesmo a falta dele, sérios impactos negativos ao sistema público de esgotamento sanitário. Em consequência a biota aquática é afetada, uma vez que estes efluentes causam alterações de natureza física e química, muitas vezes irreversíveis. Neste contexto, o presente estudo propôs a avaliação da eficácia do pré-tratamento de amostras de efluentes sanitário da ETE “Vó Pureza”, utilizando coagulante orgânico de origem de fontes renováveis por meio de ensaios de toxicidade aguda com as espécies Lemna minor (macrófita aquática) e Ceriodaphnia silvestrii (microcrustáceo) em condições de laboratório. Adicionalmente foram efetuadas análises físicas e químicas do efluente que permitiram interpretar os resultados mais eficientemente. Os resultados obtidos de coagulação/floculação mostraram uma remoção da carga orgânica (99,71% da turbidez), 45,5% da DBO e 47,94% da DQO, e um incremento de 500% de oxigênio dissolvido no efluente. Os resultados dos testes ecotoxicológicos mostraram eficiência preliminar do polímero no tratamento do efluente, uma vez que se observou a redução da imobilidade de Ceriodaphnia silvestrii, e o aumento de área foliar, crescimento de raiz e conteúdo em clorofila para a macrófita Lemna minor, após exposição ao efluente tratado quando exposto. Os resultados sobre a remoção de contaminantes utilizando o polímero Acácia negra parece indicar um processo promissor, no entanto, são necessários estudos complementares para aperfeiçoar este método de utilização de extratos de plantas como tratamento de efluentes, para a remoção de diferentes poluentes químicos.
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