RECOMENDAÇÕES PARA A RESOLUÇÃO DE CONFLITOS DE VIZINHANÇA DECORRENTES DE DISTÚRBIOS DE POLUIÇÃO SONORA

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Elielza Maria Vera Cruz
Soraya Giovanetti El-Deir
Wilson Ramos Aragão Júnior

Resumo

Os conflitos sociais não são apenas meros incômodos socioeconômicos individuais. Os ruídos causados pelos moradores vizinhos resultam em doenças como estresse, o qual afeta o sistema emocional dos cidadãos, deixando-os vulneráveis e, consequentemente, impacta em conflito social urbano de maior escala. No entanto, as relações conflitantes dos moradores vizinhos podem ser minimizadas ou mitigadas quando há compreensão ou empatia, criando afinidades e laços afetivos entre a vizinhança e buscando a melhoria na qualidade de vida. A metodologia utilizada na pesquisa foi a elaboração de perguntas, a partir da legislação pertinente a poluição sonora, utilizando-se formulário do Google Forms, onde foram abordadas indagações relativas aos conflitos dos moradores vizinhos em decorrência dos ruídos. As respostas foram cruzadas com a qualificação e relatadas discursivamente. O gênero e a faixa etária não tiveram interferência, porquanto houve pequena diferença nos percentuais dos respondentes. O grau de instrução, embora oscilasse, não interferiu nas respostas, ficando demonstrado que independentemente do nível acadêmico, todos vivenciam os problemas sociais relativos ao som elevado. O barulho enfrentado pelos moradores vizinhos atrapalha na socialização e bem-estar da população, acarretando conflito de vizinhança que pode ser reduzido ou mitigado com entendimento empático nas relações dos moradores próximos, além de conscientização e educação.

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Como Citar
Cruz, E. M. V. ., El-Deir, S. G. ., & Aragão Júnior, W. R. . (2021). RECOMENDAÇÕES PARA A RESOLUÇÃO DE CONFLITOS DE VIZINHANÇA DECORRENTES DE DISTÚRBIOS DE POLUIÇÃO SONORA. Revista Brasileira De Meio Ambiente & Sustentabilidade, 1(2), 283–298. Recuperado de https://rbmaes.emnuvens.com.br/revista/article/view/61
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Elielza Maria Vera Cruz, Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco. Associação Instituto de Tecnologia de Pernambuco.

Mestra em Tecnologia Ambiental pela Associação Instituto de Tecnologia de PE. Pós graduada em Direito Processual pela Sociedade Pernambucana de Cultura e Ensino - SOPECE. Pós graduada em Direito Público pela Faculdade Maurício de Nassau. Graduada em Direito pela UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA - UNIVERSO. É pesquisadora do Grupo de Pesquisa Gestão Ambiental em Pernambuco (Gampe/UFRPE). Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco. https://orcid.org/0000-0001-6017-676X Associação Instituto de Tecnologia de Pernambuco. E-mail: elielza97@hotmail.com

Soraya Giovanetti El-Deir, Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE

Professora/orientadora dos Programas de Pós-graduação em: Engenharia Ambiental da Universidade Federal Rural de Pernambuco; Engenharia Civil da Universidade Federal de Pernambuco; Tecnologias Ambientais do Instituto Tecnológico de Pernambuco; Especialização em Gestão de Resíduos Sólidos da Universidade Católica. Pesquisadora líder do Grupo de Pesquisa Gestão Ambiental em Pernambuco (Gampe). Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE. Orcid: 0000-0002-7187-7438 E-mail: sorayageldeir@gmail.com

Wilson Ramos Aragão Júnior, UFPE

Mestrando em Engenharia Civil com ênfase em Geotecnia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Graduado em Engenharia Civil pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe (IFS). Pesquisador do Grupo de Engenharia Geotécnica de Encostas, Planícies e Desastres (GEGEP/UFPE). Atuou como Professor Substituto do IFS, campus Estância, ministrando disciplinas nos cursos de Técnico de Edificações e de Graduação em Engenharia Civil. Universidade Federal de Pernambuco. E-mail: wilsonramosaragao@hotmail.com